No debate da TV Globo, Tabata Amaral e Guilherme Boulos criticaram a gestão de saúde do prefeito Ricardo Nunes, apontando falhas no atendimento e falta de melhorias no sistema.
Candidatos à prefeitura de São Paulo (Créditos: TV Globo/divulgação)
O primeiro bloco do debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, realizado pela TV Globo, foi marcado por críticas intensas ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), vindas de Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL). Ambos focaram na área da saúde, questionando a falta de avanços na gestão atual.
Boulos, ao iniciar sua participação, criticou Nunes por pintar uma imagem otimista da situação de saúde no município, que, segundo ele, não reflete a realidade das filas e deficiências nos serviços de atendimento. Ele aproveitou a oportunidade para perguntar à Tabata se ela considerava que Nunes havia desempenhado uma boa gestão nesse setor.
Tabata, que já havia chamado o prefeito de “pequeno” durante o debate, foi direta em sua resposta, revelando que tem recebido denúncias sobre supostos favorecimentos na fila de atendimento nos hospitais municipais para amigos da prefeitura. "Estamos cansados de ouvir", afirmou. Ela prometeu que, em sua gestão, o cidadão teria acesso claro à sua posição na fila e que, caso o atendimento demorasse mais de 30 dias, o paciente seria encaminhado ao setor privado.
Na sequência, Boulos reforçou sua proposta de criar o Poupatempo da Saúde, contando com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua vice, Marta Suplicy, para tornar o projeto realidade e eliminar as filas de exames.
Tabata complementou a fala de Boulos, criticando a gestão atual por falta de vontade política e trabalho efetivo para combater a corrupção, afirmando que o problema de São Paulo não é a falta de recursos, mas sim a má gestão dos mesmos.
O debate mostrou uma clara aliança estratégica entre Tabata e Boulos, com foco em desqualificar a administração de Nunes, especialmente na área de saúde, e propor alternativas que busquem soluções para as filas e atendimento ineficaz na cidade de São Paulo.
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